BIM integra as etapas das operações da AFEL garantindo o prazo, qualidade e segurança nas obras

por Almeida França em 23/01/2018

BIM integra as etapas das operações da AFEL garantindo o prazo, qualidade e segurança nas obras

Na Almeida França, todas as etapas de trabalho têm enorme importância: a eficiência da produção, a segurança dos funcionários, o cumprimento dos contratos e, principalmente, o resultado das obras. Por este motivo, já utilizamos o que há de mais moderno em tecnologia para gestão de obras: o Bulding Information Modeling (BIM).

Muito mais do que softwares modernos de projeto, o BIM é um ciclo de colaboração de diversos profissionais, que engloba desde o projeto da construção à sua execução, passando pelo planejamento, orçamento, considerando até mesmo a operação, manutenção e renovação da obra. Além da modelagem tridimensional, mais usual e compreensível, o BIM reúne a modelagem de outros conceitos não ligados propriamente ao modelo físico-3D, que são o tempo-4D, os custos-5D, as informações do ciclo de vida da construção-6D, quando se opera e controla os equipamentos e sistemas, os planos de manutenção, a garantia e dados de fabricantes e fornecedores, além dos custos de operação.

A tecnologia otimiza todo o trabalho de uma construtora. As modelagens 3D permitem visualizar de forma precisa e realista os processos da obra, o tempo necessário para cada etapa e a quantidade de material necessário, entre outros. Além disso, a ferramenta armazena informações importantes sobre todo processo construtivo. Cada alteração ou atualização é compatibilizada e compartilhada com todos os envolvidos, permitindo a consulta das características dos materiais utilizados, de fornecedores e de fabricantes, por exemplo. O histórico destas informações permite ganhos de produtividade, redução dos custos e melhor cumprimento de cronogramas, assim como a fiscalização e controle minucioso dos processos.

O BIM na prática

Obras da Almeida França como o Centro de Operações Espaciais Principal (COPE-P) em Brasília, e o Secundário (COPE-S) no Rio de Janeiro, data centers que darão suporte ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas-SGDC da Telebrás, estão sendo geridas e executadas no conceito BIM.

DCIM\101MEDIA\DJI_0274.JPG

Para o diretor da AFEL, o engenheiro Eduardo de Almeida França, responsável pelas obras dos COPEs, o uso do BIM pode trazer grandes benefícios para a vida útil de edificações. “A complexidade do projeto dos COPEs está em todas as etapas, na arquitetura, segurança, redundância e outros fatores que deverão ser conjugados. O uso do BIM é determinante para a execução com excelência de um projeto tão importante para a soberania nacional, sem excesso de gastos e tempo”, diz. Por fornecer informações precisas sobre quantidade e especificações dos materiais, equipamentos e prazo da construção, promove a transparência de processos licitatórios e compras públicas.

“O BIM não é apenas uma mudança de ferramenta, mas uma evolução na filosofia de trabalho da AFEL, em constante movimento e evolução”

Para tanto, foi preciso investir em organização e treinamento especializado da equipe, uma vez que os profissionais envolvidos devem ter conhecimento em várias frentes de engenharia. “Executar uma obra de missão crítica, com projetos complexos e certificações sofisticadas, utilizando toda tecnologia do conceito BIM, não é apenas viável, mas é uma exigência atual. Conseguimos trazer para a realidade a modelagem 100% em BIM de um projeto desta magnitude. Alcançamos um nível excelente de domínio desta tecnologia e estamos atuando em projetos com estas demandas”, afirma José Luis Wey de Brito, diretor de projetos especiais da AFEL.

José Luis Wey de Brito falou aos participantes do DCD Brasil sobre o uso do BIM em obra de missão crítica.

Em outubro de 2017 a AFEL participou do 9˚ Datacenter Dynamics Converged (DCD), um dos principais congressos de infraestrutura tecnológica e transformação digital do Brasil. O convite deu à construtora a oportunidade de apresentar a experiência com o BIM em uma importante obra pública como os Centros de Operações Especiais Principal e Secundário.

Confira a palestra na íntegra:

en_USEnglish