A discussão acerca da energia sustentável não é recente nem novidade. O consumo de energia cresce com o passar do tempo e das inovações tecnológicas. Mais carregadores estão plugados em tomadas para recarregar baterias de incontáveis telefones, tablets, notebooks e afins. Poucos são os aposentos que não apresentam ar condicionado para suportar o calor.
Ao mesmo tempo, debates acontecem pensando formas de frear essa alta produção energética, muitas vezes prejudicial para o meio ambiente. Como resolver então esse problema? O calor pode ser justamente uma saída para o entrave. Uma boa alternativa seria não o calor em si, mas a luz solar, potencial fonte de energia e abundante no meio.
O professor e pesquisador Rafael Amaral Shayani, da Universidade de Brasília, defende as células fotovoltaicas como alternativa vantajosa para o problema. Ele explica: “Energia fotovoltaica é uma forma de aproveitamento da energia solar. A mais comum, inclusive em Brasília, é utilizar essa energia em forma de calor, em que os coletores solares são normalmente usados pra aquecer água de piscina e chuveiro. A energia fotovoltaica é diferente: você produz eletricidade diretamente do raio solar, por meio uma placa feita do silício purificado, o segundo componente mais abundante na Terra”. Segundo ele, essa forma não emite gases, não gera poluição, não faz barulho e não tem manutenção, caracterizando uma fonte limpa de energia.
Outra vantagem apontada pelo professor está no fato da luz solar ser melhor distribuída geograficamente no globo em relação a outras fontes fósseis ou até a eólica, as quais variam de um lugar para outro. Seria o que ele chama de uma forma mais democrática e acessível à energia.
A obtenção de energia elétrica a partir de células fotovoltaicas já começou a ser implantada em telhados e superfícies de diversas construções, como em casas residenciais. As vantagens são muitas: além da produção limpa e livre de prejuízos ambientas, a produção energética ocorre próxima ao local de consumo, evitando perdas no transporte, como acontece no caso de hidrelétricas, nas quais há perdas de cerca de 30% durante o transporte.
Carlos Tiusso foi o primeiro morador de Brasília a ter um sistema de placas fotovoltaicas instaladas no telhado da residência. Ele conta que é um investimento a longo prazo e que o retorno do valor ocorre em cerca de 10 anos. Após quitada a quantia, gera lucro líquido em torno de 300% e 400% acima da inflação.
O caso de Carlos Tiusso só foi possível porque, em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) emitiu uma resolução sobre a geração distribuída com fontes renováveis, permitindo qualquer brasileiro colocar um painel fotovoltaico ou microgerador eólico nos telhados para gerar a própria energia.
Nesse cenário o Brasil apresenta muito potencial para produção. O país tem ótimo posicionamento geográfico segundo o atlas solar e métrico que mapeia a irradiação do Sol, além de apresentar jazidas de silício com alto grau de pureza. O professor Rafael Amaral Shayani conta que a área de menor luminosidade no Brasil supera a área de maior radiação solar da Alemanha, líder na produção de energia solar fotovoltaica.
É por isso que a Almeida França acredita na sustentabilidade como um dos pilares e valores para sua atuação, aliado ao investimento financeiramente vantajoso. Nossa sede estará, em breve, utilizando tecnologia de energia fotovoltaica, além de já oferecer esse serviço. A Almeida França faz instalações inteligentes para pessoas responsáveis e acredita na valorização do consumidor como um investidor atento ao meio ambiente.
Yasmim Perna – Facto – Agência de comunicação